quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Best-seller em visita ao Brasil

Jornalista norueguesa,Äsne Seierstad já cobriu conflitos na Russia,na China,no Afeganistão,no Iraque e no Kosovo,além dos atendados de 11 de setembro nos EUA. Tornou-se conhecida mundialmente ao lançar "O Livreiro de Cabul",livro sobre a vida afegã após a queda do Talibã que foi traduzido em mais de 30 línguas e teve mais de 3 milhões de exemplares vendidos.A jornalista chegou ao Brasil essa semana para divulgar seu mais recente trabalho,"101 dias em Bagdá",em que relata a experiência de viver mais de três meses com os iraquianos,justamente quando começaram os ataques americanos,no inicio de 2003.Com um currículo de respeito e uma forma de trabalhar que alia talento com garra e coragem,a escritora que esteve em Porto Alegre passará ainda por São Paulo,Rio de Janeiro e Ouro Preto (MG).A dica é,vale a pena conhecer um pouco mais do trabalho dessa mulher que,além de competente é muito corajosa.
Por Leonardo Thomé

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A vez do Brasil

Confirmando as expectativas o Brasil foi oficializado hoje pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Assossiado) como o país sede da Copa do Mundo de 2014.Após o primeiro momento de euforia,o cômite organizador - presidido pelo presidente da CBF,Ricardo Teixeira - terá muito trabalho para atender as exigências da entidade máxima do futebol,como se sabe,os dirigentes da Fifa costumam ser rigorosos em suas avaliaçoes.Mas,acreditando na mobilização do povo brasileiro,creio que daqui a sete anos muitos de nós - alunos do quinto período - estaremos as voltas com esse evento, não como meros espectadores e sim cobrindo e reportando a maior festa do futebol mundial.
Por Leonardo Thomé

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Salatta conquista sua terceira medalha no Mundial de natação!



O nadador brasileiro Lucas Salatta conquistou sua terceira medalha na etapa de Cingapura da Copa do Mundo de Natação. Salatta foi prata na prova dos 200m medley, vencida pelo australiano Mitchell Bacon, com o tempo de 1m59s40. Com 1m59s54, o brasileiro conquistou a segunda posição, à frente do neozelandês John Gatfield, o terceiro, com 2m03s78.

Cada uma das sete etapas da Copa do Mundo distribuirá US$ 1.500 ao vencedor, US$ 1.000 ao segundo colocado e US$ 500 para o terceiro lugar, em cada uma das 34 provas. Um recorde mundial batido vale US$ 50 mil.

By Fernando Arbex

Brasil é candidato único para Copa 2014

Única nação da América do Sul que manteve a candidatura até o final para receber a Copa do Mundo de 2014, o Brasil é o favorito da Fifa para realizar a competição no continente, conforme rodízio prometido pela entidade após o Mundial de 2002, realizado na Coréia do Sul e Japão.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, manifestou no dia 7 de março de 2003 o seu desejo de realizar um sistema de rotatividade de continentes nas sedes escolhidas para receber as próximas edições da Copa do Mundo.

A Alemanha já estava previamente escolhida para o Mundial de 2006 após superar os sul-africanos em decisão polêmica, em 2000. Para evitar novas confusões, a Fifa introduziu o rodízio a partir da Copa de 2010 com o continente africano, e o vencedor foi a África do Sul.

Para 2014, a Fifa definiu que a competição voltaria a América do Sul após jejum de 32 anos. A última edição foi realizada na Argentina e, antes disso, apenas Uruguai (1930), Brasil (1950) e Chile (1958) foram palco do torneio.

Após o anúncio da entidade, algumas nações manifestaram o interesse em receber a Copa, mas somente o Brasil deu a certeza que seria um dos candidatos. No início, Chile e Argentina estudaram a possibilidade de organizar a competição em conjunto, logo descartada pelas duas partes devido aos elevados custos.

Outra hipótese, lançada pela Federação Equatoriana de Futebol, foi realizar a competição junto ao Peru e à Colômbia, mas que também não foi levada adiante.

Cinco dias depois, no último dia do prazo dado pela Fifa, a Federação Colombiana de Futebol formalizou sua candidatura para receber a Copa, mas quatro meses depois anunciou a desistência, afirmando que não tem condições de arcar com os altos custos para adequar o país às exigências da Fifa, e confirmando o apoio à Copa no Brasil.

Após a confirmação como único candidato a ser sede do Mundial, a CBF passou a organizar encontros com governadores e presidentes de clubes interessados em receber a competição em seus Estados ou estádios particulares.

No mês de julho, a entidade elaborou um caderno de encargos, a ser entregue à Fifa, apresentando um dossiê completo com as garantias governamentais necessárias para receber o torneio.

No documento assinado com Lula, o governo brasileiro se comprometeu a cumprir 11 aspectos exigidos pela Fifa, que foi encaminhado junto aos outros18 projetos apresentados pelas cidades brasileiras candidatas a sedes.

No final do mês de agosto, integrantes da Comissão de Inspeção da Fifa estiveram no Brasil durante oito dias, realizando visitas nas cidades que concorrem para receber os jogos da competição.

Os inspetores passaram por Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, além de assistirem às apresentações de mais 13 cidades-candidatas, sendo que do total, apenas 12 serão selecionadas.

Um dos obstáculos à candidatura brasileira tem sido a possível interferência de outros países fora do continente, que já demonstraram o interesse em receber a competição, caso o Brasil não atenda às exigências da Fifa.

Uma dessas nações é a China, que informou que deseja organizar uma Copa do Mundo após a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Porém, Blatter já descartou a idéia, afirmando que os chineses deverão esperar à próxima edição, de 2018.

Outra possibilidade, caso o Brasil seja vetado, é a transferência para outras regiões dentro da América, como já foi apontado pela Fifa, surgindo a possibilidade de México, Canadá ou Estados Unidos receber o Mundial.

O México, que já anunciou o desejo de receber o Mundial, é bem visto pelos dirigentes da Fifa após as duas edições bem sucedidas que organizou, em 1970 e 1986. Outra nação bem cotada é os Estados Unidos, apontado como modelo de organização em 1994, e que já se mostrou confiante em receber a Copa de 2018.

Outros possíveis destinos seria a Inglaterra, que perdeu a disputa com a Alemanha pela competição de 2006, e a Austrália, que organizou os Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney.

Nesta segunda-feira, o comitê executivo da Fifa decidiu em reunião que o rodízio de continentes na organização das Copas do Mundo terminará em 2014, abandonando o atual sistema.

Pelas novas resoluções, um continente só pode voltar a receber a competição após duas edições. Dessa forma, como o Mundial de 2010 está marcado para a África do Sul e o Brasil deve ser confirmado nesta terça como sede de 2014, o torneio de 2018 não poderá ser realizado na África nem na América do Sul.

Blatter já havia declarado por algumas vezes que estava insatisfeito com o fato do Brasil ser único candidato na América do Sul, fato que deixou a entidade sem escolhas no continente.

Por Susan Deeke Graf

domingo, 28 de outubro de 2007

Mais do Mesmo !





A eleição na Argentina está decidida. Não precisa nem apurar os votos para saber quem saiu vencedora. Cristina Kirchner, exposa de Nestor Kirchner, receberá do marido a faixa presidencial e o comando da Casa Rosada. Muda alguma coisa ? Não. Cristina pegou Carona na popularidade do atual presidente argentido e marido, apesar de no começo do mandato, nestor deter um índice de popularidade muito superior ao de agora ( de 85% para 45% ).

Além disso , o bom momento da economia hermana favorece a nova líder argentina, apesar do alto índice de inflação no país. O ponto positivo é queda do desemprego no país que há quatro anos era de 17,7% e caiu para louváveis 7,7%. Os salários também cresceram em número considerável (89,4%) e o ídice de pobreza caiu de 54% para 23,4% da população. Mas nem tudo são flores... Olho na inflação ! Ela pode ofuscar o brilho desses números positivos.A nova o(ou seria velha?) administração terá de segurar esse fantasma.

Mas um dos principais desafios da presidenta Kirchner será declinar o número de empregos informais, o aumento dos gastos públicos e principalmente mais aplicar investimentos no setor energético, que aliás já andou enfrentando escassez de combustivel. E Nestor Kirchner, o que fará daqui pra frente ? Ele vai exercer um cargo parecido com o de um 1º ministro. Continuará tomando decições importantes na Argentina. Ou seja, o governo de Cristina Kirchner nos próximos quatro anos será apenas mais do mesmo.

Por Thiago Andrade