Assessoria de imprensa volta a causar polêmica entre jornalistas
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) realizou uma “reforma” no Código de Ética do Jornalismo. Criado em 1985, esta foi a primeira alteração feita desde que entrou em vigor no ano de 1987. Participaram das votações cerca de 150 profissionais, que foram eleitos delegados para o Congresso Extraordinário da Fenaj.
A grande polêmica do evento realizado em Vitória (ES) nos dias 3 e 5 de agosto, foi o exercício da assessoria de imprensa. Durante sua palestra, o colombiano Javier Restrepo opinou sobre o tema. “Quando o jornalista se coloca a serviço de uma empresa, recorta seu campo de ação e sua dignidade. Se torna um propagandista.”
A reação da platéia foi imediata, em meio aos gritos um dos espectadores se manifestou: “Quem trabalha em uma redação recebe ordens de uma editoria. Dá na mesma.” Depois de inúmeras discussões, foi definido que o jornalista pode trabalhar ao mesmo tempo em redação e como assessor, a única condição é que não seja na mesma área.
A decisão não agradou a uma grande parcela dos presentes, “O jornalista tem que entender que essa não é uma carreira para ficar rico. Jornalismo é sacrifício, sinônimo de pobreza.” afirmou o mineiro Délio Rocha. Apesar das contradições na categoria, a assessoria é hoje a maior área de atuação dos profissionais da comunicação.
FONTE: Revista Imprensa, setembro de 2007
Código de Ética do Jornalismo
.Jéssica Feller
domingo, 7 de outubro de 2007
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