Seis anos após sua morte, Jorge Amado, um dos maiores nomes literários do século passado, pode ter o acervo de 250 mil peças transferido para a universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Atualmente, há material do autor dividido entre a Casa de Cultura de Salvador e a casa onde ele viveu com a escritora Zélia Gattai, hoje com 91 anos. Por problemas de saúde, Gattai não vem podendo dedicar tempo para cuidados e manutenção da casa onde as cinzas do escritor estão enterradas.
O neto de Jorge Amado afirma que o patrimônio cultural e o nome do avô não podem ser esquecidos na história, lembrando que "em vida ele recebeu homenagens, mas agora todo mundo o esqueceu".
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Jorge Amado nasceu no dia 10 de agosto de 1912, em Itabuna, Bahia. Na década de 30, estudou Direito na Universidade do Rio de Janeiro (atual UFRJ). Em meio ao movimento estudantil engajou-se ao comunismo, tendo refletido a ideologia em vida e obra. Escreveu 45 livros e foi o autor mais adaptado para cinema, teatro e televisão no Brasil. Um dos maiores prêmios concedidos foi o Prêmio Camões, equivalente ao nobel da língua portuguesa.
Jorge Amado foi casado com a escritora Zélia Gattai e teve dois filhos: João Jorge e Paloma. Gattai o sucedeu na Academia Brasileira de Letras.
Por Ana Laux
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